A Libido na Visão Psicanalítica

🔥 A Libido na Visão Psicanalítica: Origem, Conceito e Exemplos

A palavra libido é frequentemente associada ao desejo sexual, mas na psicanálise, ela tem um significado muito mais amplo e profundo. 💭 Neste artigo, você vai entender o que é a libido segundo Freud, de onde vem esse conceito, como ele evoluiu e quais são os exemplos mais marcantes da libido nas diferentes fases da vida. Vamos nessa?

📚 Origem da Palavra "Libido"

O termo libido vem do latim, significando “desejo”, “anseio” ou “apetite”. Ou seja, desde sua origem, libido está ligada à ideia de impulso e movimento em direção a algo que nos dá prazer ou satisfação. 😌

Antes de Freud, a palavra já era usada em contextos médicos e filosóficos, mas foi na psicanálise freudiana que ela ganhou um status central na compreensão do funcionamento psíquico.

🧠 Quem Criou o Conceito de Libido?

🎩 Sigmund Freud, o pai da psicanálise, foi quem desenvolveu o conceito de libido como a energia psíquica dos instintos. Em suas obras — especialmente em Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905) — Freud propõe que a libido é a força vital que movimenta nossos desejos, nossas escolhas e até nossas neuroses.

Freud também fez uma distinção entre dois tipos de pulsões:

  • 🌀 Eros: instintos de vida, associados à libido, ao amor, à união.

  • ☠️ Thanatos: instintos de morte, associados à destruição e agressividade.

A libido, portanto, representa a energia de Eros — aquilo que nos conecta à vida, à criação e ao prazer.

💡 O Que é a Libido na Psicanálise?

Na visão psicanalítica, a libido é a energia do desejo que move o ser humano desde a infância até a fase adulta. Não se trata apenas de desejo sexual, mas de todo o investimento afetivo que fazemos em pessoas, ideias, projetos ou ideais.

👉 Por exemplo, a dedicação a um trabalho criativo, o amor por uma causa ou até a paixão por um time de futebol podem ser formas de manifestação da libido.

🧒🧍‍♂️👨‍🦱 Exemplos de Libido nas Fases do Desenvolvimento

Freud propôs que a libido passa por várias fases de desenvolvimento psicossexual, onde se concentra em diferentes zonas do corpo e se manifesta de formas distintas. A seguir, veja 3 exemplos clássicos da libido em ação:

👶 1. Fase Oral (0 a 1 ano)

  • A libido está concentrada na boca.

  • O prazer vem de sugar, mamar, morder e explorar o mundo com a boca.

🍼 Exemplo: O bebê encontra prazer e segurança na amamentação, não só pela nutrição, mas pelo contato afetivo com a mãe.

🚽 2. Fase Anal (1 a 3 anos)

  • A energia libidinal se desloca para a região anal.

  • A criança começa a descobrir o controle sobre os esfíncteres e lida com os limites impostos pelos pais.

🧻 Exemplo: Durante o desfralde, a criança pode demonstrar prazer em controlar (ou não) suas necessidades fisiológicas — um início de autonomia e poder.

💑 3. Fase Genital (adolescência em diante)

  • A libido se organiza em torno da genitália e dos vínculos afetivos.

  • Surge o desejo sexual mais maduro e a capacidade de amar o outro com empatia.

💌 Exemplo: O adolescente começa a se apaixonar, sentir desejo por outras pessoas e buscar relacionamentos mais profundos e duradouros.

✨ A Libido Vai Muito Além do Sexo

É importante lembrar: a libido não se limita à sexualidade. Ela está presente na arte, na amizade, no trabalho, no cuidado com os outros e consigo mesmo. Quando bem direcionada, a libido é uma força de criação, amor e transformação.

Mas quando bloqueada ou reprimida, pode gerar sintomas psíquicos como:

  • Ansiedade 😰

  • Depressão 😔

  • Compulsões e fobias 😨

Por isso, entender e cuidar da nossa libido é essencial para o bem-estar emocional e espiritual.

✅ Conclusão

libido, na psicanálise, é o fio condutor da vida psíquica. Está presente desde o nascimento até a fase adulta, movendo nossos desejos, sonhos e relações. Compreender esse conceito é essencial para quem busca autoconhecimento, equilíbrio emocional e desenvolvimento interior. 🌱

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📖 Referências Bibliográficas

  • FREUD, Sigmund. Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade. Imago, 1996.

  • LAPLANCHÉ, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. Martins Fontes, 2001.

  • ROUDINESCO, Élisabeth. Dicionário de Psicanálise. Zahar, 1998.

  • NASIO, Juan-David. Introdução à Vida Inconsciente. Zahar, 2005.

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