Diferença entre Depressão por Eventos e Personalidade Depressiva

🧠Diferença entre Depressão por Eventos e Personalidade Depressiva: Entenda as Raízes do Sofrimento

📌 Introdução

Você sabia que nem toda depressão tem a mesma origem ou intensidade?
Muitas pessoas confundem a tristeza profunda causada por um evento traumático com uma estrutura depressiva que acompanha o sujeito durante a vida. 😔

Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre a depressão reativa (decorrente de eventos externos) e a personalidade depressiva (uma organização psíquica mais duradoura), com exemplos práticos e linguagem acessível — perfeita para quem quer compreender melhor a mente humana. 🧩

🧾 Origem da Palavra “Depressão”

A palavra “depressão” vem do latim depressio, que significa “afundamento” ou “rebaixamento”.
👉 Em sentido figurado, foi adotada pela medicina e pela psicologia para descrever um estado de queda do humor, da energia vital e da motivação.

💥 O que é Depressão por Evento?

Também chamada de depressão reativa ou situacional, surge como uma resposta emocional intensa a um acontecimento doloroso. Exemplos comuns:

  • 💔 Fim de um relacionamento amoroso

  • ⚰️ Morte de alguém querido

  • 📉 Perda de emprego ou falência

  • 💥 Acontecimento traumático (como acidente, assalto, violência)

📌 Nesses casos, o sofrimento aparece após o evento, e o sujeito não apresentava antes sinais de depressão duradoura.
💬 Com apoio emocional, escuta, psicoterapia e, em alguns casos, medicação, o quadro tende a melhorar progressivamente.

🧬 O que é Personalidade Depressiva?

A personalidade depressiva, ou depressão estrutural, é diferente:
👉 Não depende de um evento externo.
O sujeito carrega em si um modo melancólico de ser. Isso pode se manifestar desde a infância ou adolescência.

Características comuns:

  • Culpa constante 😞

  • Baixa autoestima crônica 😔

  • Sensação de vazio existencial 🌫️

  • Dificuldade em sentir prazer duradouro 🪫

  • Tendência a se responsabilizar por tudo que dá errado ⚖️

⚠️ Mesmo em momentos de estabilidade ou felicidade, o sujeito com personalidade depressiva pode continuar sentindo-se sem valor.

📍 Exemplos Práticos

📍 1. Diego, 36 anos – Depressão Reativa

Diego perdeu a mãe de forma repentina.
⚫ Após o luto, mergulhou em um período de tristeza profunda, isolamento e apatia.
Com o tempo e psicoterapia, conseguiu elaborar a dor e voltou a se envolver com a vida. 💪

📍 2. Renata, 40 anos – Personalidade Depressiva

Mesmo em um casamento estável, com filhos e sucesso profissional, Renata sente que nada é suficiente.
🪞 Sua autoimagem é negativa, vive pedindo desculpas e teme ser um peso para os outros.
Essa sensação a acompanha desde a adolescência.

📍 3. Júlio, 28 anos – Entre o evento e a estrutura

Júlio sempre foi mais introspectivo, com tendência à autocrítica. Após o fim de um namoro longo, teve uma crise depressiva intensa.
⚠️ O evento apenas amplificou algo que já estava latente: uma personalidade com traços depressivos.

🎯 Conclusão

A tristeza faz parte da vida, mas nem toda tristeza é depressão — e nem toda depressão tem a mesma origem.
💬 Entender se estamos diante de uma reação passageira ou de uma estrutura psíquica mais profunda é essencial para escolher o caminho adequado de escuta e cuidado.

A psicanálise oferece recursos para olhar para dentro e reconstruir o sentido da vida. 🧘‍♀️
Seja qual for o tipo de sofrimento, ele merece ser escutado com respeito, sem julgamentos.

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📚 Referências Bibliográficas

  • FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia (1917). In: Obras Completas, Volume 14. Companhia das Letras, 2011.

  • KEHL, Maria Rita. O Tempo e o Cão: A Atualidade das Depressões. Boitempo, 2009.

  • LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. Martins Fontes, 2001.

  • NASIO, Juan-David. O Livro da Dor e do Sofrimento. Zahar, 2007.

  • ROUDINESCO, Élisabeth. Para que Serve a Psicanálise? Zahar, 2007.

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