Na psicanálise, pulsão e instinto não são sinônimos. 🧠💥 Enquanto o instinto está ligado à biologia — uma tendência inata e previsível nos animais (como um pássaro construindo um ninho) —, a pulsão é um conceito psicanalítico mais complexo. Ela nasce no corpo, mas é moldada pela linguagem, pelo desejo e pela história do sujeito.
📌 Por exemplo: a fome é um instinto, mas o jeito como alguém lida com ela — com culpa, prazer ou negação — revela pulsões. A pulsão não busca simplesmente satisfazer uma necessidade, mas insiste e se desloca: pode mudar de objeto (comer, fumar, desejar).
Freud dizia que a pulsão é como uma fronteira entre o corpo e o psiquismo. Ela tem uma fonte (o corpo), uma meta (o prazer), um objeto (variável) e uma pressão (urgência). 🎯
🔤 Etimologia:
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Pulsão: do francês pulsion, derivado do latim pulsio – ato de empurrar.
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Instinto: do latim instinctus – impulso interior, inspiração.
📚 Referências:
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Freud, S. – Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905)
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Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. – Vocabulário da Psicanálise
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Green, A. – O Discurso Vivo
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